sábado, 21 de abril de 2012

Ora, aquilo de que eu mais precisava sempre, para minha cura e meu autorestabelecimento, era a convicção de que 'não era o único' a me comportar assim [precisando repousar de mim mesmo] , a 'ver' desse modo - um mágico pressentimento de afinidade e de igualdade no olhar e no desejo, um descanso na confiança da amizade, uma cegueira a dois sem suspeita e sem pontos de interrogação, uma alegria tomada nos primeiros planos, na superfície, no próximo, no vizinho, em tudo aquilo que tem cor, pele e aparência. 

Nietzsche. Humano, Demasiado Humano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário